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A roupa que vestimos é parte de nossa identidade. É também um direito
Texto Taís Lambert Colaboração em entrevistas Brenda Cruz e Cintia Alves Fotos Marcelo Spatafora Assistente de foto Raphael Souza Make & Hair Maria Pia Ornelas
Eu sou o terror das vendedoras! Quando elas me perguntam que roupa quero ver e eu respondo ‘TUDO!’, a loucura está formada!”. Maria Rita de Paiva Souza, 34 anos, psicóloga, não causaria esse pandemônio todo ao entrar em uma loja se não fosse… cega.
Bruno Favoretto, 34 anos, jornalista, conta que blazer e paletó são um problema. “A maioria dos tecidos armam na altura dos ombros, não caem bem. Teria de ser um tecido molinho, que não armasse. Detesto sapatos e alguns tênis, pois não ficam legais na cadeira de rodas”, explica ele, que levou um tiro da Polícia Militar numa batida policial, em 2000, e desde então anda com cadeira de rodas.
A roupa que vestimos, essa eficiente linguagem não verbal, pode ser responsável por deixar claras informações como idade, sexo, naturalidade, religião, profissão, classe social, ideologia e até nosso estado de espírito. A palavra “moda” vem do latim “modus”, que significa modo, maneira. Não por acaso é tão estreita a ligação entre moda e comportamento.
Certa vez, a especialista em moda e autora de vários livros na área, Ana Paula de Miranda, disse: “Se extraterrestres chegassem hoje no planeta, eu daria a eles revistas de moda para que entendessem a sociedade contemporânea”. Por quê? Porque nossa identidade – individual e coletiva – é formada também por aquilo que vestimos e é reflexo fidedigno de uma época, de uma cultura e de um modo de ser, estar e pertencer ao mundo.
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