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[tab_item title=”Texto em Português”]
“Levanta, me serve um café, que o mundo acabou…”
(trecho da música Nostradamus, do compositor e cantor Eduardo Dussek)
Talvez, seja exatamente esta a sensação com que milhões de pessoas mundo a fora se depararam na madrugada de 9/11 em que se confirmou a eleição de Donald Trump à presidência do maior país democrático da atualidade, os EUA. Será este o último episódio de 2016 que prenuncia o fim do mundo? Afinal, outros “desastres” ocorreram durante o ano: o chamado “brexit”, pelos ingleses, a recusa do acordo de paz com as Farcs, pelos colombianos, a morte de Fidel Castro, el comandante em chefe da Revolução cubana (o fim da ditadura comunista de Cuba?) etc..
E o Brasil? Não ficou imune. Dilma caiu e Temer subiu (o fim do mundo, para alguns!), a Lava-Jato (e a delação do fim do mundo da Odebrecht). Completando o desastre (também para alguns), as eleições municipais foram um verdadeiro furacão que engoliu os partidos de esquerda – PT à frente – restaurando com toda a força alguns partidos de centro-direita. E catapultou até personagens da direita radical. Foi o caso do nosso “Trump tupiniquim”, mais conhecido como Bolsonaro. No mesmo dia deu diversas entrevistas, saltitante e sorridente, confiante que o Brasil seguirá o exemplo americano: elegerá um direitista conservador para Presidente da República, de preferência, ele próprio… (Vade retro, asmodeu!)
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Sumário