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Com mais de 60 anos no Brasil, o Hospital Albert Einstein preocupa-se em realizar uma gestão que proporcione as mesmas oportunidades aos seus funcionários com e sem deficiência
texto Brenda Cruz entrevistas Taís Lambert fotos Marcos Florence
“Eu queria algo dinâmico, que não me restringisse a apenas um lugar. No início senti um pouco de resistência por parte de alguns colegas, como se não tivessem confiança em mim. Talvez por conta da idade e da deficiência… mas isso passou e hoje digo tranquilamente que vir trabalhar aqui me fez sentir valorizada. É muito gratificante!”.
O início da vida profissional costuma ser pautado por dúvidas, insegurança e obstáculos diversos a serem vencidos. Mas pode ser ainda mais desafiador quando associado a uma deficiência e à maturidade. Nenhuma dessas questões deixou Maria Lucia Moreno Bortolucci, 56 anos, que tem deficiência auditiva, desistir da vontade de começar uma nova função. Professora por formação, se viu ociosa e encontrou no curso de auxiliar administrativo, oferecido pelo Hospital Albert Einstein, uma nova oportunidade de ingressar no mercado de trabalho.
Há mais de 60 anos no Brasil, o hospital leva seus cuidados para além do conhecido e prestigiado atendimento médico aos seus pacientes, mantendo uma gestão em que a diversidade e a inclusão de pessoas com deficiência são tratadas com respeito e atenção. O Hospital Albert Einstein atua com afinco sobre três grupos específicos: mulheres, jovens aprendizes e pessoas com deficiência.
Maria Lucia perdeu 75% da audição ao longo da vida, ela usa aparelho auditivo. Foi contratada após 15 dias da finalização do curso de auxiliar administrativo e já trabalha há três anos no hospital como mensageira – sua função é entregar as medicações nos postos do setor de oncologia. “Estou aqui trabalhando, produzindo e feliz. E isso não tem preço”, diz emocionada.
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