O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será a cura. A batalha é árdua e a mulher sofre com questões relativas ao tratamento, além de psicológicas e de autoestima.
Quando o médico oficializa a retirada da mama, essa questão fica ainda mais delicada. Perder o seio pode ser entendido como o ganho de uma dura batalha contra o câncer, mas o sentimento de perda de uma parte tão representativa da essência feminina é inevitável.
Visando esse e outros assuntos, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4409/16, que torna obrigatória pelo SUS a cirurgia plástica reparadora nas duas mamas em caso de câncer. Atualmente, as mulheres vítimas do câncer já têm o direito à reconstrução total ou parcial apenas da mama afetada. O Projeto de Lei segue para o Senado.
Por Brenda Cruz