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O Rio de Janeiro está mais acessível para pessoas com deficiência. A pouco mais de três meses das Paralimpíadas a prefeitura da cidade está capacitando 1500 profissionais nas áreas de transporte, saúde, turismo e ordenamento urbano a fim de melhor atender esse público.
O megaevento receberá cerca de 4500 paratletas que disputarão medalhas em 23 modalidades. A grandiosidade do evento esportivo traz consigo a necessidade de uma infraestrutura de igual porte. Foi, então, desenvolvida uma arquitetura para as novas arenas esportivas: amplos acessos em nível direto ou por meio de rampas suaves. Nelas, há espaços para cães-guia e pessoas em cadeira de rodas nas arquibancadas, assim como assentos destinados a obesos, cegos e pessoas com mobilidade reduzida. Os assentos acessíveis foram distribuídos em vários níveis e setores para garantir conforto, segurança e autonomia.
Além disso, existem áreas específicas de resgate para pessoas em cadeira de rodas nas arenas, para garantir a segurança quando as rotas de fuga incluírem escadas. Dentre outras muitas adaptações.
Além dos preparativos para os jogos, a prefeitura desenvolveu um projeto chamado Rotas Acessíveis, cujo intuito é adaptar lugares como o Jardim Botânico, a Vista Chinesa e a Mesa do Imperador – principais cartões postais da cidade. Até agosto, serão finalizadas as obras no Corcovado, na Cinelândia e no Pão de Açúcar.
As intervenções incluem 6.000m² de pavimento em concreto, nivelamento de vias e calçadas, instalação de rampas e piso tátil, adequação de vagas de estacionamento e pontos de ônibus, além da retirada de interferências no passeio (como fradinhos e bancos).
Tudo isso é extremamente necessário e útil à população, sobretudo às pessoas com deficiência. O que nos intriga é saber por que somente agora essas instalações foram feitas. Não havia pessoas com deficiência anteriormente? A necessidade é real desde muito antes do evento. Infelizmente foi preciso que as Olimpíadas e Paralimpíadas viessem ao país para que fossem feitas adaptações. Desejamos é que elas realmente aconteçam, mas pelos motivos certos: o benefício das pessoas com deficiência.
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O Rio de Janeiro está mais acessível para pessoas com deficiência. A pouco mais de três meses das Paralimpíadas a prefeitura da cidade está capacitando 1500 profissionais nas áreas de transporte, saúde, turismo e ordenamento urbano a fim de melhor atender esse público.
O megaevento receberá cerca de 4500 paratletas que disputarão medalhas em 23 modalidades. A grandiosidade do evento esportivo traz consigo a necessidade de uma infraestrutura de igual porte. Foi, então, desenvolvida uma arquitetura para as novas arenas esportivas: amplos acessos em nível direto ou por meio de rampas suaves. Nelas, há espaços para cães-guia e pessoas em cadeira de rodas nas arquibancadas, assim como assentos destinados a obesos, cegos e pessoas com mobilidade reduzida. Os assentos acessíveis foram distribuídos em vários níveis e setores para garantir conforto, segurança e autonomia.
Além disso, existem áreas específicas de resgate para pessoas em cadeira de rodas nas arenas, para garantir a segurança quando as rotas de fuga incluírem escadas. Dentre outras muitas adaptações.
Além dos preparativos para os jogos, a prefeitura desenvolveu um projeto chamado Rotas Acessíveis, cujo intuito é adaptar lugares como o Jardim Botânico, a Vista Chinesa e a Mesa do Imperador – principais cartões postais da cidade. Até agosto, serão finalizadas as obras no Corcovado, na Cinelândia e no Pão de Açúcar.
As intervenções incluem 6.000m² de pavimento em concreto, nivelamento de vias e calçadas, instalação de rampas e piso tátil, adequação de vagas de estacionamento e pontos de ônibus, além da retirada de interferências no passeio (como fradinhos e bancos).
Tudo isso é extremamente necessário e útil à população, sobretudo às pessoas com deficiência. O que nos intriga é saber por que somente agora essas instalações foram feitas. Não havia pessoas com deficiência anteriormente? A necessidade é real desde muito antes do evento. Infelizmente foi preciso que as Olimpíadas e Paralimpíadas viessem ao país para que fossem feitas adaptações. Desejamos é que elas realmente aconteçam, mas pelos motivos certos: o benefício das pessoas com deficiência.
Por Renata Lins