A empresa de comunicação TIM tem realizado ações em benefício de seus funcionários com deficiência e luta para atingir a Lei de Cotas
texto Renata Lins foto Marcos Florence
Sempre que Daniela Pereira era chamada para uma vaga de emprego, a jovem de 24 anos já avisava antes: “Tenho deficiência”. Essa era a forma de não perder tempo indo até o local e ser rejeitada pela sua condição. “Quando eu falava que tinha deficiência, eles alegavam que não podiam me chamar porque a empresa não possuía rampa, não havia acessibilidade”, ela conta. Após cinco anos tentando, Daniela, que perdeu o movimento das pernas em decorrência de paralisia cerebral, conseguiu um trabalho na TIM. “É tudo muito bem adaptado para mim aqui”.
A Tim é uma das maiores companhias de telefonia no Brasil, atendendo hoje cerca de 67 milhões de usuários. Desde 1998 vem crescendo e expandido seus serviços em todo o país. Muitas pessoas conhecem e utilizam a operadora; nós fomos mais longe: entramos nessa grande empresa para saber um pouco mais sobre o outro lado da linha: a acessibilidade oferecida aos colaboradores com deficiência.
Nos corredores da extensa companhia em Santo André, cidade do ABC paulista, é possível observar pisos táteis que levam à maioria dos setores. Também não é difícil encontrar rampas de acesso para pessoas com cadeira de rodas e braile nos corrimãos para as pessoas cegas.
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